16 de março de 2010

MEU IRMÃO BRANCO

Quando eu nasci, era negro.



Quando eu cresci, fiquei negro.


Quando eu vou ao sol, eu sou negro.


Quando eu estou com frio, eu sou negro.


Quando eu estou com medo, eu sou negro.

Quando eu estou doente, eu sou negro.


Quando eu morrer, eu serei negro.






E tu, meu amigo branco…






Quando nasceste, eras rosa.


Quando cresceste, ficaste branco.


Quando vais para ao sol, ficas vermelho.


Quando tens frio, ficas roxo.


Quando tens medo, ficas branco.


Quando estás doente, ficas verde.


Quando morreres, ficarás cinza.






                                       E depois de tudo isto, homem branco,


Ainda tens a coragem


De me chamar homem de cor?!






               Poeta africano anónimo (adaptado)


Os comentários dos alunos sobre o poema:

“Este texto é verdadeiro.
Apesar de termos cores e raças diferentes somos todos iguais.
Há pessoas racistas (discriminam os negros).”     Beatriz Martins

“Este texto é muito bonito, só diz verdades. As pessoas pensam que os pretos mudam de cor, mas é mentira. São os brancos. Por isso não devemos gozar os outros.”     José Alberto

“Este texto é pura verdade. As pessoas brancas mudam de cor e as pessoas negras não, por isso nós não podemos dizer que são pessoas de cor. Afinal, nós é que somos!”      Sara Afonso

“ Eu penso que este poema é muito bonito, só diz verdades. Nunca devemos criticar as outras pessoas porque elas também têm sentimentos.”     Carla Castro

“Eu penso que nós não devemos fazer pouco das outras pessoas por serem de outros países. Devemos ser amigos.”     Miguel Ângelo

“O menino que diz isto, está a dizer toda a verdade. As pessoas de cor, por fora, parecem diferentes, mas por dentro são iguais a nós.”         Francisca

“Eu penso que este poema é muito bonito. Não podemos criticar pessoas negras, porque nós é que mudamos de cor e elas não!”          Sandra

“Eu penso que este poema é muito bonito e não se deve criticar as outras pessoas só porque são diferentes, pois elas só são diferentes por fora, mas por dentro somos todos iguais.”        Ana Rita.

“Achei este poema muito giro, e quem o escreveu é uma pessoa de cor.”       Filipa Daniela.

“Eu acho este poema muito giro porque é realista. Há pessoas que são negras e outras brancas, mas na realidade, por fora, somos diferentes, e por dentro, somos todos iguais.”       Diana Brito.

“Eu penso que este poema é muito giro.
Não deves gozar com os outros só por eles serem doutra cor.”   Sérgio

“Eu penso que este texto está muito bem feito, e não devemos gozar uns com os outros porque todas as pessoas são o que são.”       Maria Gabriela

“Eu acho que este texto mostra que não se deve criticar ninguém. No fundo, somos todos iguais por dentro só somos diferentes por fora.”     João Paulo


“Eu, o que penso deste texto, é que o menino tem razão. Também penso que o menino que está a falar, no fundo está a sentir o que ele e as outras pessoas sentem.”      Cláudia Sofia.


“Eu penso que o texto é bonito, tem sentido e diz a verdade”.   João Miguel.

“Eu acho que este texto é muito bonito. Não devemos dizer mal das pessoas que não têm a mesma cor do que nós”.    Ana Cláudia

“Eu penso que este poema tem razão porque todos nós somos diferentes por fora mas por dentro somos todos iguais.”     Tiago Dinis

4 comentários:

Anónimo disse...

este texto é muito giro e interessante,esta escola deve ser muito fixe.bj

Anónimo disse...

eu acho que a nossa professora fez bem em nos ter dado este texto, pois assim aprendemos a nao julgar as pessoas pela sua cor.

Beatriz do 4º ano

Anónimo disse...

eu tambem acho
sara 4ªano

Joaquim Ferreira disse...

Olá, webnauta... É, de facto, um lindo texto... Pena que não tenhas colocado o nome da autora: Luisa Ducla Soares...! Só te ficaria bem!