21 de março de 2010

PARABÉNS!!

No dia 9 de Março de 2010, eu, Sara Afonso Martins fui a Guimarães ao Museu Martins Sarmento, para receber o prémio de melhor aluna da Escola E.B.1 de Campelos.
Cheguei lá acompanhada pela minha mãe, subi muitas escadas, e fui parar a uma sala enorme com dois lustres que pareciam ter diamantes. A sala estava cheia de pais, meninos e avós.
Sentei – me e esperei que um senhor dissesse:
- Da escola de Campelos, Ponte, Sara Afonso Martins!
Quando chamaram – me passei por um tapete vermelho, subi um estrado, um senhor deu – me o prémio e tirei uma fotografia. Fui para o meu lugar e quando acabaram de chamar todos os meninos, fui embora.
Eu gostei muito deste dia.







16 de março de 2010

MEU IRMÃO BRANCO

Quando eu nasci, era negro.



Quando eu cresci, fiquei negro.


Quando eu vou ao sol, eu sou negro.


Quando eu estou com frio, eu sou negro.


Quando eu estou com medo, eu sou negro.

Quando eu estou doente, eu sou negro.


Quando eu morrer, eu serei negro.






E tu, meu amigo branco…






Quando nasceste, eras rosa.


Quando cresceste, ficaste branco.


Quando vais para ao sol, ficas vermelho.


Quando tens frio, ficas roxo.


Quando tens medo, ficas branco.


Quando estás doente, ficas verde.


Quando morreres, ficarás cinza.






                                       E depois de tudo isto, homem branco,


Ainda tens a coragem


De me chamar homem de cor?!






               Poeta africano anónimo (adaptado)


Os comentários dos alunos sobre o poema:

“Este texto é verdadeiro.
Apesar de termos cores e raças diferentes somos todos iguais.
Há pessoas racistas (discriminam os negros).”     Beatriz Martins

“Este texto é muito bonito, só diz verdades. As pessoas pensam que os pretos mudam de cor, mas é mentira. São os brancos. Por isso não devemos gozar os outros.”     José Alberto

“Este texto é pura verdade. As pessoas brancas mudam de cor e as pessoas negras não, por isso nós não podemos dizer que são pessoas de cor. Afinal, nós é que somos!”      Sara Afonso

“ Eu penso que este poema é muito bonito, só diz verdades. Nunca devemos criticar as outras pessoas porque elas também têm sentimentos.”     Carla Castro

“Eu penso que nós não devemos fazer pouco das outras pessoas por serem de outros países. Devemos ser amigos.”     Miguel Ângelo

“O menino que diz isto, está a dizer toda a verdade. As pessoas de cor, por fora, parecem diferentes, mas por dentro são iguais a nós.”         Francisca

“Eu penso que este poema é muito bonito. Não podemos criticar pessoas negras, porque nós é que mudamos de cor e elas não!”          Sandra

“Eu penso que este poema é muito bonito e não se deve criticar as outras pessoas só porque são diferentes, pois elas só são diferentes por fora, mas por dentro somos todos iguais.”        Ana Rita.

“Achei este poema muito giro, e quem o escreveu é uma pessoa de cor.”       Filipa Daniela.

“Eu acho este poema muito giro porque é realista. Há pessoas que são negras e outras brancas, mas na realidade, por fora, somos diferentes, e por dentro, somos todos iguais.”       Diana Brito.

“Eu penso que este poema é muito giro.
Não deves gozar com os outros só por eles serem doutra cor.”   Sérgio

“Eu penso que este texto está muito bem feito, e não devemos gozar uns com os outros porque todas as pessoas são o que são.”       Maria Gabriela

“Eu acho que este texto mostra que não se deve criticar ninguém. No fundo, somos todos iguais por dentro só somos diferentes por fora.”     João Paulo


“Eu, o que penso deste texto, é que o menino tem razão. Também penso que o menino que está a falar, no fundo está a sentir o que ele e as outras pessoas sentem.”      Cláudia Sofia.


“Eu penso que o texto é bonito, tem sentido e diz a verdade”.   João Miguel.

“Eu acho que este texto é muito bonito. Não devemos dizer mal das pessoas que não têm a mesma cor do que nós”.    Ana Cláudia

“Eu penso que este poema tem razão porque todos nós somos diferentes por fora mas por dentro somos todos iguais.”     Tiago Dinis

4 de março de 2010

Que raio de situação! PNEP

   No âmbito da acção de formação sobre o Programa Nacional da Língua Portuguesa (PNEP), realizou-se uma actividade, no dia 24 de Fevereiro de 2010, que pretendia fomentar/desenvolver o gosto pela escrita pessoal e criativa nas crianças, proporcionando-lhes a aquisição contextualizada de regras, normas e procedimentos respeitantes à estrutura, à organização e à coerência textuais.
    Esta actividade consistia em criar um diálogo sobre uma determinada situação, num texto acróstico a partir dos nomes próprios dos alunos.


1ª situação: Os pais nunca mais chegam!

- Caramba! Os pais nunca mais chegam a casa.


- Lá fora, está a chover e não podemos brincar.


- Água por todo lado, se formos lá para fora, ficamos todos molhados.


- Uhhhhhh, faz o vento. Será que aconteceu alguma coisa aos nossos pais?!


- Devem estar quase a chegar.


- Insectos me mordam, só para ir ao hipermercado demoram tanto!


- Acho que tens razão, vamos pensar positivo.


- Se calhar, apanharam trânsito.


- Ai devem estar à seca.


- Não penses nisso! Devem estar a chegar.


- Depois quando eles chegarem, perguntamos…


- Raios! Eles estão a demorar muito.


- Ahhhhhhhhhhhhhhhh, um trovão , que medo.


- Se calhar vai falhar a luz.


- Ai, ouvi um barulho.


- Riam-se, são os pais a chegar.


- Aleluia! Os pais já chegaram.


                                Acróstico realizado por Sara, Cláudia e Sandra


2ª Situação: Não há aulas o que fazemos?


-Boa ideia, vamos sair daqui já que a professora faltou e não há aulas.

-Estás a pensar no mesmo que eu?


-Anda, vamos ao cinema.


-Traz algum dinheiro, é que eu não tenho.


-Rita, vamos andando senão perdemos a estreia.


-Iremos então ver a estreia da “Princesa e o sapo”?


-Zé, olá! Queres vir connosco, ver a estreia da Princesa e o sapo?


-Dá-nos algum dinheiro para comprar os bilhetes, as pipocas e as bebidas, por favor!


-Isso! Eram mesmo as bebidas que nós queríamos, agora só falta escolher os lugares.


-Anda. Vamos, o filme já começou!


-Nada de conversas agora! Quero ouvir o filme, será que posso?


-Ainda bem que o filme já acabou. Quero ir dar mais uma volta.


-Fiquei contente por o Príncipe ter ficado com a Tiana.


-Inês, gostaste do filme?


-Liga à tia para nos vir buscar!


-Iremos agora para casa descansar e dizer aos nossos pais que a professora faltou?


-Paragem número um… chegamos a minha casa, xau.


-Ainda bem que já cheguei. Agora posso descansar! Adeus.


                             Trabalho realizado por Filipa, Diana e Beatriz.


3ª Situação: No recreio da escola, uma criança magoou-se


            Diálogo sujeito a uma revisão...

O ENSINO DA ESCRITA DE TEXTOS - PNEP